O advogado foi alvo da operação “Fake Freedom” deflagrada após a polícia identificar uma decisão judicial falsificada atribuída STJ
Nilson Marinho
Nilson Marinho
O advogado Antônio Jorge Santos Júnior, alvo da operação “Fake Freedom” deflagrada na quinta-feira (11) pela Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), se manifestou nas redes sociais e negou qualquer participação em fraude judicial para tentar soltar o traficante Averaldinho Ferreira da Silva Filho, o “Averaldinho”.
Em publicações feitas em suas redes sociais, ele afirmou que não foi preso, não houve mandado de prisão em seu desfavor e que o que ocorreu foi apenas o cumprimento de mandado de busca e apreensão em seu escritório.
“Houve sim mandado de busca e apreensão em meu escritório e pegou notebooks de minhas associadas, que assim como eu são inocentes e não têm nada a ver com essa confusão toda”, escreveu.
O advogado também declarou ter apresentado à polícia provas de que teria sido induzido a erro, ao receber de outro profissional um documento que aparentava ser verídico. Ele afirma que esteve pessoalmente na sede do Draco no mês passado, entregando toda a documentação necessária.
“Não falsifiquei documento algum, não sabia que o documento era falso e tenho PROVAS de tudo isso: e-mails, prints, conversas etc.”, garantiu.
Ele ainda classificou a cobertura jornalística sobre o caso como “sensacionalista” e disse que está processando veículos que, segundo ele, teriam divulgado informações inverídicas.
Advogado de Averaldinho, alvo de operação, se manifesta
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