Um vídeo que circula nas redes sociais desde o início desta semana registrou o desabafo de uma mulher não identificada, visivelmente ferida após confronto físico com a esposa de seu amante.
Gravado em ambiente informal, o registro mostra a vítima com o rosto enfaixado, olhos arroxeados e hematomas evidentes no corpo, narrando os eventos em tom irônico e resignado.
De acordo com o depoimento espontâneo, a agressão ocorreu durante um embate direto, motivado pela descoberta do relacionamento extraconjugal. “Levei um coro. Apanhei demais. Mas eu vou te falar a verdade: eu também dei demais. Então tá tudo em cima”, declarou a mulher, equilibrando a narrativa entre vitimização e responsabilidade mútua. Questionada se o episódio “valeu a pena”, ela respondeu: “Tá tudo assim, meio a meio… apanhei, mas dei. Eita”. A declaração, marcada por uma aparente aceitação das consequências, reflete dinâmicas complexas de relações afetivas paralelas e respostas impulsivas à traição.
O material, compartilhado inicialmente em plataformas como Instagram e TikTok, acumulou milhares de visualizações em poucas horas, polarizando opiniões entre usuários. Comentários variam de condenações à violência – com alertas sobre os riscos de ciclos abusivos – a reações humorísticas, como “deve ter valido a pena” ou “apanhou pouco então”.
Até o momento, não há registro de boletim de ocorrência ou investigação policial formal, o que levanta questionamentos sobre a subnotificação de agressões em contextos de adultério. A ausência de identificação das partes preserva a privacidade, mas também impede apurações oficiais.



