Apontado como braço direito de Geleia, o suspeito conhecido como Passarinho, morto durante um confronto com a Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (20), usava um imóvel na cidade de Itanagra, no interior da Bahia, para esconder armas e drogas. As informações foram divulgadas pelo delegado Arthur Gallas durante entrevista coletiva.

Os materiais eram enviados por Geleia, que está fora do Brasil, para que Passarinho fizesse a distribuição dos materiais na Bahia. “Ele [Passarinho] era o coordenador logístico, vamos dizer assim. Ele fazia a recepção de armas e drogas que vinham, segundo a investigação, de fora do país, inclusive, para que fossem distribuídos na região da Linha Verde, de Abrantes até Mata de São João”, disse o delegado ao especificar o papel de Passarinho na facção.

Ainda na entrevista, Gallas revelou detalhes sobre o imóvel utilizado para armazenar materiais ilícitos. “Fica em uma área rural, isolada. Os policiais, ao vasculharem o terreno, identificaram um grande buraco que dava a entender que, ali, tinha sido armazenado, há pouco tempo inclusive, droga ou arma, ou os dois.  Ele [Passarinho] fazia desse local como base. Ele recebia e distribuía, seguindo as orientações do líder da facção [Geleia]”, revelou Arthur Gallas.