O Tribunal Constitucional da Colômbia determinou que a Meta altere suas políticas de privacidade e uso do Instagram, após concluir que a empresa violou a liberdade de expressão da atriz pornô Esperanza Gómez ao encerrar sua conta na plataforma.
Com mais de 5 milhões de seguidores, Gómez afirmou que utilizava o perfil para divulgar conteúdos de seu trabalho, incluindo fotos de lingerie, e que a exclusão prejudicou diretamente sua atividade profissional.
A empresa alegou que ela teria infringido regras relacionadas a nudez, mas o tribunal avaliou que a medida foi “arbitrária” e aplicada de maneira inconsistente, já que outros perfis semelhantes permaneceram ativos.
Na decisão, a corte ordenou que a Meta revise e esclareça os mecanismos de contestação de decisões de moderação, garantindo mais transparência aos usuários. Embora não tenha estabelecido sanções pelo descumprimento, a determinação reforça o peso das decisões judiciais latino-americanas sobre as redes sociais.
A sentença também dialoga com um movimento crescente na região: em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil decidiu que plataformas digitais devem agir de forma imediata contra conteúdos ilegais, como discursos de ódio, assumindo responsabilidade direta nesses casos.
Após derrubar conta de atriz pornô, Meta sofre punição na Justiça; saiba qual
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