A Justiça da Bahia aceitou mais uma denúncia contra o deputado estadual Binho Galinha (PRD), preso desde outubro. Com isso, ele e familiares viraram réus em um segundo processo.
A decisão foi tomada pela Vara Criminal e Crimes Contra a Criança e o Adolescente de Feira de Santana, após pedido do Ministério Público da Bahia (MP). De acordo com o MP, o bonde do parlamentar continuou ativo mesmo após a prisão dele e de outros membros.
Segundo a investigação, Mayana Cerqueira da Silva, esposa de Binho, teria mantido as atividades do grupo usando “laranjas” para fazer a grana ilegal girar. O MP afirma que o grupo seguiu com práticas de agiotagem, lavagem de dinheiro e uso de armas de fogo.
Na decisão, a juíza Márcia Simões Costa determinou que a Polícia Federal apresente laudos periciais de celulares, armas e veículos apreendidos.
Estrutura da milícia
O MP-BA detalha que a milícia comandada por Binho atua há mais de 10 anos em Feira de Santana e cidades vizinhas. O grupo teria surgido de bancas de jogo do bicho e expandido suas ações para empréstimos ilegais e receptação de produtos roubados.



