O triplo homicídio ocorrido em 2006, no bairro de Alto do Cabrito, em Salvador, que vitimou Junê Péricles dos Santos Santana, Igor Leonardo Cruz da Silva e Joílson dos Santos Santana, todos ligados ao tráfico, está entre os crimes mais conhecidos do “Chucky” .
O grupo de extermínio liderado por Jão, formado por sete integrantes, foi capturado em março de 2007 pelo então Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio (Gerce), após denúncias e relatos de familiares das vítimas.
O “Brinquedo Assassino” também ganhou fama por sua habilidade em escapar de operações policiais. Em uma ocasião, chegou a se esconder dentro da estrutura de um telefone público para evitar a prisão. Em outra, teria sido carregado nos ombros de um comparsa para conseguir atirar com uma metralhadora.
Durante uma operação, ao perceberem que o suspeito havia escapado, um policial comentou que “só um anão passou”, ao que outro respondeu, “o anão era o cara!”, segundo informações relatadas pelo jornal Extra.
O destino de Marcelo foi tão brutal quanto a vida que levou. Em 3 de dezembro de 2010, o homicida foi assassinado por traficantes rivais na região da Lagoa da Paixão, em Salvador.
O corpo apresentava sinais de tortura, com os braços decepados e o rosto desfigurado, e foi pendurado de cabeça para baixo em um contêiner de lixo. A polícia acredita que o crime tenha ocorrido após ele realizar roubos na área.