O suspeito capturado no Rio de Janeiro durante a ‘Operação Rainha do Sul’, deflagrada nesta quinta-feira (27) na Bahia e em outros estados do país, é apontado como uma das principais lideranças da facção Bonde do Maluco (BDM).
Conforme informações da Polícia Civil do RJ, dentro da facção, o suspeito era responsável pela distribuição de armas e repasses financeiros à cúpula do crime. A insitituição disse, também, que o BDM é aliada ao Terceiro Comando Puro (TCP), organização criminosa que surgiu no Rio de Janeio.
“Após trabalho conjunto de investigação e monitoramento das unidades, os agentes da distrital localizaram e prenderam o criminoso que estava escondido no município carioca, acreditando estar seguro”, detalhou a PCRJ.
Ele foi o único alvo da ação no Rio de Janeiro. Além desse suspeito, outros 14 foram detidos durante Operação Rainha do Sul, sendo 11 na Bahia e dois em Caruaru (PE) e uma no Paraná.
Na ofensiva, também foram apreedidos joias de ouro avaliadas em aproximadamente R$ 1 milhão, além de celulares, dinheiro em espécie, drogas e documentos que serão analisados na continuidade das investigações. Entre os materiais recolhidos também foram encontrados um revólver calibre .357, aparelhos eletrônicos, um notebook, 520 porções de maconha, porções de cocaína, uma balança de precisão, cartões de crédito e uma placa veicular.ofensiva inclui ainda o bloqueio de bens, veículos, imóveis e contas bancárias vinculadas aos investigados.
Advogada está entre os presos
A advogada Poliane França Gomes, apontada por investigadores como ligada à facção Bonde do Maluco (BDM), integra a lista de presos durante a operação. Ela foi capturada no bairro de São Caetano, na Ladeira do Bambuí, em Salvador, com a quantia de R$ 190 mil em espécie.
Segundo a polícia, ela é apontada como principal articuladora externa do líder máximo da facção, custodiado no Presídio de Serrinha. De acordo com as investigações, Poliane manteve relacionamento íntimo com o chefe da organização e era responsável por transmitir ordens estratégicas, reorganizar territórios, articular cobranças e manter comunicação direta entre internos do presídio e lideranças externas.



