O governo da China possui uma norma que exige que qualquer processo de reencarnação, principalmente de figuras budistas no Tibete, seja previamente autorizado pelo Estado. A medida vale desde 2007.

A norma foi imposta pela Administração Estatal para Assuntos Religiosos. O objetivo do governo é controlar a sucessão de líderes espirituais influentes, a exemplo de Dalai Lama, e reforçar a autoridade chinesa sobre o território tibetano.

A decisão obriga que a nova encarnação nasça em território chinês e siga os trâmites burocráticos do Partido Comunista. A medida tem sido vista como interferência direta na liberdade religiosa e um ataque à cultura tibetana.