O governo Trump pediu explicações a multinacional norte-americana Coca-Cola após a empresa patrocinar um evento da Associação Nacional do Ministério Público e que contou com uma palestra do ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O magistrado, desde julho, é alvo da Lei Magnitsky e encerrou o 26º Congresso Nacional do Ministério Público (Conamp), que aconteceu entre os dias 11 e 14 de novembro de 2025, em Brasília.
Segundo a Casa Branca, companhias com atividades nos Estados Unidos podem ser alvo de sanções secundárias se financiarem pessoas sancionadas pela lei.
Em nota divulgada na última terça-feira, 25, a Coca-Cola afirmou que mantém parceria institucional com a Conamp há vários anos e que patrocina ações para incentivar discussões de interesse público.
Ainda conforme a empresa, não há participação da companhia na definição da programação nem na escolha dos palestrantes, que são responsabilidade exclusiva dos organizadores.
Brasil-EUA sob risco? Lula manda recado a Trump após Bolsonaro preso
O presidente Lula (PT) mandou um recado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a prisão de Jair Bolsonaro (PL), no último sábado, 22, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federa (STF), Alexandre de Moraes.
Neste domingo, 23, durante coletiva de imprensa após agenda do G20, que acontece em Joanesburgo, na África do Sul, o petista foi perguntado se a prisão do liberal — que é aliado de Trump — poderia prejudicar as relações entre Brasil e EUA.
Em resposta, Lula afirmou não ver possibilidade de as relações entre os dois países serem prejudicadas em virtude da prisão de Jair Bolsonaro.



