Nesta quarta-feira (9), a Terra pode registrar o dia mais curto do ano e da história desde o início das medições com relógios atômicos.
A diferença será imperceptível para a maioria das pessoas, entre 1,3 e 1,6 milissegundo a menos do que as tradicionais 24 horas, mas é suficiente para despertar o interesse da comunidade científica internacional.
O fenômeno está relacionado à leve aceleração da rotação da Terra, um movimento monitorado com precisão por meio de relógios atômicos desde a década de 1960. Esses instrumentos são capazes de detectar variações mínimas no tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno do próprio eixo, em média, 86.400 segundos.
Caso a previsão se confirme, o novo marco ultrapassará o recorde anterior, registrado em 5 de julho de 2024, quando o planeta girou 1,66 milissegundo mais rápido do que o padrão.
Desde 2020, essa aceleração tem sido observada com mais frequência, o que levanta diversas hipóteses entre os cientistas sobre as possíveis causas, que vão desde mudanças climáticas até alterações na distribuição de massas na Terra.
Dia mais curto do ano pode ser registrado nesta quarta; entenda
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