DIAS CONTADOS: código de barras vai acabar

Aquelas listrinhas acompanhadas de números minúsculos, que registram os preços dos produtos, estão com os dias contados. Sim, o código barras vai deixar de existir. Mas, calma, você vai continuar ouvindo aquele apito irritante na hora de pagar seu mercado. Só que a leitura será feita através de ‘QR codes’, ou códigos de resposta rápida, traduzido do inglês.

A decisão de substituir totalmente os códigos de barras é da GS1, entidade internacional que regula o sistema. A ideia é que até 2027 o modelo linear dê lugar a códigos 2D, como o QR Code.

Inaugurao em 26 de junho de 1974, quando um pacote de chicletes foi o primeiro produto escaneado em um caixa de supermercado nos Estados Unidos, o código de barras mudou o comércio global ao permitir filas menores, estoques mais organizados e logística mais eficiente.

Criado em 1952, o sistema responde por mais de 6 bilhões de escaneamentos por dia em todo o mundo. Acontece que o QR Code pode armazenar até 100 vezes mais dados que o código de barras tradicional e, por isso, amplia significativamente as informações disponíveis ao consumidor.

Pela leitura do código 2D é possível acessas a tabela nutricional do produto, à origem de seus ingredientes, as certificações ambientais e de segurança, dados de validade e lote, além de direcionar para links com promoções e conteúdos digitais.

O QR code foi criado em 1994, no Japão, pelo engenheiro Masahiro Hara, da empresa Denso Wave, uma subsidiária da Toyota. A ideia era armazenar mais informações do que o código de barras comum e permitir uma leitura mais rápida em diferentes ângulos.

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