Uma tarde aparentemente comum foi interrompida por gritos, sangue e correria em um conhecido motel. O cenário, digno de um filme policial, envolveu um sargento da Polícia Militar e uma garota de programa — uma travesti de 30 anos.

Segundo relatos, tudo começou após os dois se encontrarem em uma suíte para um programa que duraria uma hora. Quando a profissional informou que cobraria a mais pela hora extra, o militar teria perdido o controle. De acordo com a travesti, o sargento partiu para cima dela com socos, chutes e até tentativa de estrangulamento.

Na tentativa de se defender, ela quebrou uma garrafa e desferiu um golpe que cortou o braço do homem. Ferida e desesperada, fugiu nua da suíte e correu até a recepção, pedindo ajuda. O episódio aconteceu em um motel localizado em Taguatinga Sul, no Distrito Federal.

Equipes do Corpo de Bombeiros socorreram ambos. O PM, com cortes profundos no braço, foi levado ao Hospital Santa Marta. A travesti, com ferimentos leves, foi atendida no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Nenhum dos dois corre risco de morte.

O militar, por sua vez, apresentou outra versão: alegou que a mulher teria jogado um pacote com um pó suspeito — que ele acredita ser cocaína — dentro do carro, o que teria motivado a confusão.