Em resposta à acusação, uma medida protetiva de urgência foi expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 23 de janeiro de 2024, proibindo Giliard de se aproximar da vítima e de seus familiares, bem como de fazer qualquer tipo de contato com ela. O descumprimento da decisão pode resultar em sua prisão.
A vítima relatou à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que conheceu Giliard quatro meses antes do ocorrido, quando tiveram um envolvimento amoroso. No entanto, em 6 de novembro de 2023, ao se reencontrarem em uma balada, foram juntos, com mais sete pessoas, para o apartamento de Giliard, na região da Água Branca.
De acordo com o depoimento da empresária, após ela recusar as investidas de Giliard para manter relações sexuais, o influenciador foi até um quarto e voltou empunhando duas armas de fogo. Ele então passou a ameaçá-la de morte, apontando uma das armas para sua cabeça e pressionando o gatilho enquanto a intimidava a ceder às suas vontades. A empresária afirmou que a violência foi presenciada pelas sete pessoas presentes no local, mas ninguém interveio para impedir a ação de Giliard.
“Ele apontava a arma na minha cara, na minha cabeça e ficava apertando o gatilho [sic]”, afirmou a empresária à Polícia Civil.
Após o episódio, a vítima afirmou que começou a receber mensagens ameaçadoras de Giliard, que teria criado um perfil falso no Instagram para enviar as ameaças. Temendo por sua segurança, a empresária decidiu registrar a ocorrência, o que resultou na abertura de um inquérito por ameaça e violência doméstica.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) manifestou-se favoravelmente à medida protetiva, que foi decretada pela 2ª Vara Judicial da Comarca de Embu das Artes, na Grande São Paulo. A decisão judicial considerou que havia indícios de autoria e materialidade dos crimes, e que a empresária estava sendo vítima de ameaças reiteradas.
Os advogados de Giliard tentaram revogar a medida, argumentando que o influenciador não tem histórico criminal e que a relação com a vítima foi uma “ficada” sem qualquer envolvimento duradouro. Eles alegaram que a medida protetiva violava o direito de Giliard de ir e vir, o que caracterizaria “constrangimento ilegal”. Contudo, tanto a desembargadora Márcia Monassi quanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram os pedidos, mantendo as restrições impostas ao influenciador.
Filho de influenciadora famosa é acusado de ameaçar mulher com arma para fazer sexo; saiba quem
Publicidade


