Um adolescente do sexo masculino, 17 anos, foi encaminhado ao hospital com apêndice em forma de cauda no meio da região lombossacra que estava presente desde o nascimento. Ele apresentou queixa de desconforto e dor ao sentar. Ele também começou a sentir desconforto durante as atividades diárias como usar roupas devido a essa cauda longa.
Essa condição geralmente se apresenta em recém-nascidos e é levada ao atendimento médico muito cedo. Nesse caso, o paciente procurou orientação médica muito tarde, aos 17 anos, quando sua cauda já havia crescido consideravelmente, chegando a 18 cm. O paciente e sua família não consultaram médicos por superstição, analfabetismo, estigma social e vergonha. Os pais foram levados a acreditar que esta cauda é um presente do deus macaco hindu “Hanuman”, e por isso batizou seu filho em homenagem a ele.
O paciente foi operado sob anestesia geral. Na operação, uma incisão elíptica na pele ao redor da base do apêndice. O pedúnculo do apêndice foi identificado e seguido por um defeito na fáscia lombossacra. A cauda foi conectada com uma pequena faixa fibrosa à dura-máter. Não houve conexão intradural com tecido neural ou filum. O esporão ósseo na base da cauda foi mordiscado e achatado. O fechamento em camadas primárias foi alcançado. Não houve complicações pós-operatórias.
A cauda humana é um exemplo de órgão vestigial e supostamente representa o resto inútil do que antes era órgão funcional e útil em nossos ancestrais primitivos.