Após o Secretaria de Municipal de Mobilidade Fábio Mota sugerir que apenas os baleiros devidamente fardados e credenciados entrassem nos ônibus para comercializar os seus produtos, a Integra se manifestou contra a sugestão do secretário e sugeriu que as vendas se restringissem aos terminais de ônibus.




Em um ofício enviado ao secretário, nesta segunda-feira (08) e assinado pelo diretor presidente, José Augusto Evangelista, a posição da Integra é que, inicialmente, ainda na gestão de João Henrique, as empresas foram comunicadas sobre a decisão do prefeito em permitir a comercialização dos baleiros dentro dos ônibus, mas como não houve regulamentação, “com o passar do tempo o abuso prosperou de baleiros para todo tipo de ambulantes, ou seja, picolé, frutas, pilhas, capa de celular, pastel, dentre outros”.

Evangelista ainda destacou que os motoristas e cobradores são impedidos de agir por conta das ameaças de agressão física e vandalismo. Além disso, ele afirmou que os passageiros se sentem ameaçados por alguns vendedores.

“Os passageiros e sentem constrangidos e ameaçados, principalmente, com a frase ameaçadora: ‘Estou vendendo porque é melhor que roubar’ ou ‘ninguém tem dinheiro, mas, quando chega o assaltante aparece'”, afirmou a Integra.

No ofício, o diretor presidente ressaltou os assaltos que ocorrem dentro dos ônibus por bandidos se passando por vendedores e as agressões recentes sofridas pelos rodoviários.