A traficante Eweline Passos Rodrigues, conhecida como “Diaba Loira”, de 28 anos, mandou um recado para a Polícia Militar (PM-RJ). A declaração aconteceu pouco depois de uma operação da corporação no Morro da Serrinha, que fica na Zona Norte do Rio de Janeiro.
“Operação não, né? Uma ocupação. Tá entrando Choque e Bope. Pô, mano… papo reto, acho que pau que bate em Chico também tem que bater em Francisco, certo? Então, dá-lhe pau, mano, em cima do pessoal do TCP. E por que não no CV?”, escreveu a Diaba Loira, por meio de suas redes sociais.
Que eu saiba, quem matou o cana foi na área do CV. E aí? Não vai acontecer nada? Vai ficar vindo só atrás da gente mesmo?”, completou a faccionada.
Diaba Loira ganhou destaque recentemente nas páginas policiais. A traficante fazia parte do Comando Vermelho (CV), que é uma das maiores organizações criminosas do país, mas migrou para o Terceiro Comando Puro (TCP). A mudança fez ela ser jurada de morte pela antiga facção.
Logo após um confronto violento entre criminosos, na última quinta-feira (10), que deixou três mortos na comunidade do Bateau Mouche, no bairro Praça Seca, zona oeste do Rio, integrantes do CV gravaram um vídeo dizendo que a próxima a morrer seria a Diaba Loira.
A traficante está foragida da Polícia Civil por envolvimento com o tráfico e organização criminosa. Ela é natural de Santa Catarina e teve o pulmão perfurado pelo ex-companheiro durante uma tentativa de feminicídio. Após sobreviver, a criminosa fugiu para o Rio de Janeiro e entrou para o Comando Vermelho (CV).