Ministério Público da Bahia (MP-BA) deu um prazo de 60 dias para que a Prefeitura de Salvador apresente um plano contínuo de fiscalização para o funcionamento dos bares na cidade. O objetivo é garantir a retirada de mesas, cadeiras e barracas das calçadas por ambulantes e comerciantes, assegurando a livre circulação dos pedestres.

A medida visa evitar que as pessoas sejam obrigadas a transitar pela rua, expondo-se a riscos de acidentes. Assinado pelas promotoras de Justiça Cristina Seixas Graça e Alice Alessandra Ataide Jácome, o documento não abrange todos os estabelecimentos comerciais de Salvador, mas é direcionado especificamente a bares nos bairros da Saúde, Barra, Castelo Branco, Cidade Nova, Bonfim, Ribeira, Liberdade e Dois de Julho — áreas conhecidas pela boemia e vida noturna.

No entanto, a retirada de mesas, cadeiras e barracas pode resultar em demissões em massa e, além disso, tornar os estabelecimentos deserta, afastando os clientes. Com isso, alguns dos locais mais tradicionais e boêmios de Salvador podem enfrentar sérias dificuldades e até chegar ao fim, afetando não só o comércio, mas também a vida cultural e social da cidade.