Proprietários de casas localizadas na favela do Moinho, em São Paulo, incluindo uma liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), estaria, cobrando até R$ 100 mil de moradores da localidades, caso passem a residir em apartamentos oferecidos pela  Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).
Segundo informações do site Metrópoles, os criminosos querem obrigar os moradores a venderem os apartamentos recebidos pela CDHU para dividirem o valor com eles. Leonardo Moja, apontado como principal líder do PCC nessa favela, é um dos envolvidos nas ameaças.
Ainda de acordo com o portal de notícias, ao menos quatro famílias foram vítimas das extorsões e ameaças. “Já saí de lá e não quero problemas para mim. São muitas famílias, a gente está com medo de falar”, disse um morador em entrevista ao Metrópoles.
O caso está sendo apurado pela Polícia Civil e, ainda de acordo com o site, já chegou ao conhecimento do Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (MPSP).