Morte de psiquiatra encontrado em Patamares tem novo desfecho

O caso que envolve a morte do médico psiquiatra Rodrigo Barros Cavalcanti ganhou um novo avanço nesta terça-feira (25). O profissional, encontrado sem vida dentro da própria casa, no bairro de Patamares, em Salvador, no dia 22 de novembro, teve a situação reavaliada pela Polícia Civil após o andamento das diligências.

Publicidade

Assim que familiares localizaram Rodrigo, não havia clareza sobre o que poderia ter acontecido. A investigação ficou sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), que iniciou um corre de oitivas, análises de câmeras e levantamentos técnicos.

De acordo com a corporação, em outro comunicado após a primeira publicação do MASSA!, corrigiu a informação passada e garantiu que não foram identificados sinais de violência.

As equipes ainda levantam detalhes que possam fechar o laudo final, mas, até agora, nada indica participação de terceiros.

Apesar de Rodrigo ter registrado uma ocorrência de ameaça na 12ª DT (Itapuã) no dia 3 de novembro, a corporação ressaltou que não há relação entre aquele episódio e a morte.

No início, circulou a informação de que o médico tinha 45 anos, mas a PC-BA corrigiu o dado em atualização enviada à reportagem, confirmando que Rodrigo tinha 35 anos. Ele trabalhava no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi) de Conceição do Jacuípe, município a cerca de 100 km da capital baiana, onde era querido pelos colegas de profissão e pelos pacientes.

A Prefeitura do município também se manifestou nas redes sociais, destacando a atuação do profissional e o impacto que deixou no serviço de saúde mental da cidade.

“Nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas neste momento de dor. Que seu legado siga presente no cuidado e na humanidade que sempre demonstrou”, diz um trecho da nota.