A família de Nandil, de 25 anos, clama por justiça após a morte brutal do jovem, que teve a vida ceifada ao participar de uma festa no bairro da Engomadeira, em Salvador. Segundo parentes, ele foi contratado para levar um paredão ao evento, mas não retornou para casa. O corpo foi encontrado no sábado (12), em via pública, com sinais de tortura. O veículo, um Gol quadrado, e os equipamentos de som também foram levados pelos criminosos.
Nandil era conhecido na região por trabalhar com som automotivo e, de acordo com familiares, não tinha qualquer envolvimento com o crime. Ele era pai de duas meninas de 3 e 5 anos, e sonhava em expandir o próprio negócio. “Ele era um trabalhador, cheio de sonhos. Tinha a loja de som dele e era conhecido por sua boa índole. Quem o conhecia, sabe o homem de bem que ele era”, afirmou um tio da vítima durante entrevista ao Alô Juca.
A família relata ainda que Nandil foi convidado para participar da festa e não revelou o local do evento, o que, segundo os parentes, pode ter sido uma tentativa de evitar que eles o impedissem de ir. “Hoje em dia, ninguém pode mais entrar em certos bairros, por causa das facções. Ele só queria trabalhar, levar o som, ganhar seu dinheiro honestamente”, desabafou o parente.