A expectativa para 2026 é que o salário mínimo chegue a R$ 1.631, segundo informações divulgadas pelo Governo Federal. A projeção leva em consideração o reajuste que repõe a inflação e assegura ganho real.
De acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), a estimativa se baseia na correção pelo INPC do ano anterior somada ao crescimento do PIB de dois anos antes, com limite de até 2,5% de aumento real.
A inflação projetada para o ano é de 3,6% e crescimento do PIB de 2,44%. A combinação desses componentes resulta no percentual de reajuste que leva ao valor estimado do mínimo.
O aumento do salário mínimo impacta nas remunerações de trabalhadores formais que ganham o piso e nos benefícios vinculados a ele. Aposentadorias e pensões de um salário do INSS são reajustadas para o novo valor, enquanto benefícios acima do piso seguem a variação do INPC.
Mesmo com a projeção, a proposta ainda passa pela Comissão Mista de Orçamento e pelo Plenário do Congresso. O valor final para 2026 depende do INPC efetivo de 2025 e dos dados consolidados do PIB de 2024. Caso a inflação fique acima ou abaixo do estimado, o governo recalcula o piso para cumprir a regra de valorização.
Vale destacar que as correções do salário mínimo entram em vigor no dia 1º de janeiro de cada ano. O novo valor aparece no contracheque pago em fevereiro, referente ao trabalho realizado em janeiro.
A ideia de ganho real é fazer o piso avançar além da inflação quando a economia cresce, repartindo parte dos resultados do PIB com quem recebe o mínimo e com os beneficiários indexados a ele.
