Seis investigadores de polícia, uma advogada e mais uma pessoa foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por suspeita de integrarem uma organização criminosa voltada a receber propinas de influenciadores que divulgam jogos de azar nas redes sociais.

Conforme divulgado pelo órgão, a denúncia faz parte da terceira fase da Operação Latus Acti, que busca reprimir delitos praticados por intermédio de rifas promovidas e divulgadas na Internet por pessoas com grande número de seguidores.

“Durante as apurações descobriu-se que  um dos denunciados monitorava as redes sociais para identificar possíveis alvos do grupo. Em seguida, policiais participantes do esquema, liderados pelo chefe dos investigadores, instauravam investigações preliminares contra as vítimas e entravam em contato com elas exigindo dinheiro para arquivar os procedimentos” revelou o Ministério Público por meio de nota divulgada para a imprensa.

Ainda de acordo com o MPSP,  além do crime de organização criminosa houve práticas de corrupção passiva e ativa, com configuração de dano moral coletivo. Além das condenações, eles pedem indenização, em favor do Estado, no valor de R$ 700 mil a partir da decretação da perda de valores e bens, móveis e imóveis, dos denunciados.