Três policiais militares acusados de envolvimento em um esquema de rifas fraudulentas serão soltos nesta segunda-feira (5), após decisão judicial que revogou as prisões. Entre eles está o soldado Lázaro Alexandre, conhecido como “Thaca”, além do cabo Paim e do soldado Alan. Detidos durante a segunda fase da operação Falsas Promessas, os agentes são investigados por usar redes sociais para promover rifas manipuladas com prêmios de alto valor. Segundo a Polícia Civil, os sorteios eram forjados e os prêmios iam para integrantes da própria quadrilha.
A defesa dos policiais afirmou, em entrevista ao vivo no programa Alô Juca, que não há provas consistentes contra eles e que a interceptação telefônica usada para justificar a prisão foi mal interpretada. De acordo com a defesa, os três voltarão ao trabalho nas respectivas unidades, podendo atuar normalmente em funções administrativas. A decisão sobre eventual retorno ao patrulhamento fica a critério da Polícia Militar. Até o momento, não há informações sobre a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os envolvidos, segundo o advogado.
Segundo a Polícia Civil, os PMs faziam parte de uma organização que usava redes sociais para divulgar rifas com prêmios de alto valor como carros de luxo, mas manipulava os resultados para favorecer integrantes do próprio grupo. Além de oferecerem proteção e acesso a informações sigilosas, alguns dos acusados também atuavam diretamente na operação das rifas, o que ampliava os lucros e dificultava a identificação dos responsáveis.