Trecho de conversa com ChatGPT em celular com tela de login no chatbot aberta em tela ao fundo

O CEO da OpenAI, Sam Altman, admitiu que um bug do ChatGPT permitia que alguns usuários vissem mensagens de outras pessoas. Porém, esse bug alimentado “pequena porcentagem de usuários”, segundo executivo. Além disso, Altman explicou, numa rede social, que o bug aconteceu na biblioteca de código aberto e causou “problemas capturados”.

Quando se manifestou sobre o assunto, o CEO tinha acabado de validar a correção do bug, lançada pela OpenAI. Foi por conta desse bug que o chatbot saiu do ar na tarde de segunda-feira (20) e, quando voltou, parte do histórico dos usuários tinha sumido.

Bug do ChatGPT

Pessoa acessando ChatGPT pelo celular e notebook
Graças a esse bug no ChatGPT, os usuários conseguiram ver títulos do histórico de conversas de outras pessoas (Imagem: Reprodução)

De acordo com o CEO, graças a esse bug, os usuários conseguiram ver os títulos do histórico de conversas de outros usuários. Ele admitiu a existência do bug na terça-feira (21), mas usuários relataram ter visto mensagens de outras pessoas já na segunda-feira (20).

Uma pessoa no Reddit relatou ter visto bate-papos inéditos na barra lateral. Entre elas, estiveram conversas intituladas: “Seis Princípios de Xi Jingping” e “Desenvolvimento do Socialismo Chinês”. Outra pessoa, desta vez no Twitter, teve uma captura de tela de seu ChatGPT, mostrando títulos de bate-papo de conversas que nunca tiveram.

Resposta da OpenAI

A empresa dona do chatbot desativou temporariamente o chatbot na segunda-feira, após ficar sabendo dos relatos de histórias de alheios nas janelas dos usuários. É o que disse um porta-voz da OpenAI à Bloomberg.

Por conta da correção do bug, os usuários não poderão ver mais histórias de conversas do ChatGPT que ocorreram entre 5h e 15h (horário de Brasília) na segunda-feira.

Sobre o ChatGPT

Logo do ChatGPT
ChatGPT é o aplicativo que mais cresce na história, o momento (Imagem: até Divulgação/OpenAI)

O chatbot da OpenAI permite que os usuários digitem perguntas (ou comandos) para gerar respostas semelhantes às humanas, usando o que é conhecido como modelo grande de linguagem, alimentado por grandes recursos de dados. As pessoas o usaram para redigir redações escolares, letras de músicas e até mesmo gerar linhas de código para software, por exemplo.

Em janeiro de 2023, o ChatGPT acumulou 100 milhões de usuários ativos. Para você ter uma ideia, o TikTok levou nove meses para atingir essa marca, enquanto o Instagram curtia dois anos e meio. Assim, o chatbot tornou-se o aplicativo que mais cresce na história, de acordo com uma nota publicada pela UBS, empresa de serviços financeiros, na semana passada.

Com informações da Bloomberg e CNBC

Imagem de destaque: Shutterstock