Cerca de 60% dos brasileiros se sentem confortáveis para falar sobre sua saúde mental em plataformas digitais e comunidades online, afirma uma pesquisa encomendada pelo TikTok, em parceria com a YouGov. Na região Nordeste, o número salta para 63% do total de respondentes.

Segundo o levantamento, mesmo que se sintam confortáveis em conversar sobre sua saúde e bem-estar mental online, com amigos (87%) ou com um familiar (81%), quase metade nordestinos apresenta receio em serem julgados caso o façam. Questionados a quem recorreriam caso precisassem de ajuda, 66% responderam que buscariam por um psicólogo ou profissional especializado em saúde mental.

Para 35% dos brasileiros entrevistados, ter acesso a ferramentas disponíveis em suas plataformas digitais favoritas, capazes de ajudar no bem-estar da saúde mental, os encorajaria a se sentirem mais à vontade para falar sobre o tema. Essa questão é ainda mais forte entre os consumidores da região Nordeste, cuja porcentagem é de 37% do total.

Além disso, 25% dos que responderam e moram na região se sentiriam mais à vontade para falar sobre bem-estar mental se vissem alguém falando de maneira aberta sobre o tema em alguma comunidade em plataformas digitais, o mesmo que nacionalmente.

Conforme o diretor do TikTok For Good no Brasil, Handemba Mutana, uma das prioridades da rede social é garantir o bem-estar mental da comunidade e acabar com o estigma que envolve esse tema.

“Estamos sempre trabalhando para criar um ambiente acolhedor e oferecer a melhor experiência a todos, além de aprimorar as ferramentas que possuímos para garantir o bem-estar geral. Mas não nos restringimos apenas aos nossos usuários, queremos fortalecer a atuação de organizações que trabalham com saúde mental, por meio de doações, e construir campanhas educativas sobre esta questão”, reforça.

Karen Scavacini, CEO do Instituto Vita Alere, diz que se mais da metade dos brasileiros conversam online sobre seu bem-estar mental, as plataformas precisam ser um espaço seguro para ajudar suas comunidades se sentirem acolhidas.

“Quando desabafamos online, buscar alguém ou uma comunidade que possa nos ajudar sem necessariamente criar um vínculo físico com uma pessoa. É uma válvula de escape que ajuda, principalmente os jovens, a entender a situação que estão vivendo”, comenta.

A Tarde