O Primeiro Comando da Capital (PCC) e a carioca Comando Vermelho (CV) negaram as metralhadoras que foram furtadas do Exército, por causa do mau estado de conservação e a ausência de uma peça fundamental. A informação foi confirmada por fontes da inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Segundo o Metrópoles, em uma primeira negociação com integrantes do CV que comandam o tráfico no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, os fornecedores não conseguiram emplacar a venda em razão da ausência de uma fita metálica necessária para inserir a munição nas armas.

A peça é de uso controlado pelo Exército e, por isso, é difícil de ser adquirida no mercado. De acordo com os investigadores, a negociação das armas foi feita em um grupo o qual participam lideranças do CV. Um fornecedor postou no grupo um vídeo em que apareciam as quatro metralhadoras .50 desviadas do arsenal.

Ao todo, 21 metralhadoras foram subtraídas do quartel em Barueri, sendo 13 de calibre .50 e outras oito de calibre 7,62. O crime foi descoberto no último dia 10, durante uma inspeção, conforme revelou a reportagem do Metrópoles. Até agora, 17 armas foram recuperadas.