A medicina popular é fundamentalmente mais antiga que a medicina científica. Existem relatos milenares da medicina oriental e até mesmo no Brasil, a medicina popular já era praticada pelos índios muito antes da chegada dos portugueses às nossas terras.
Não há dúvidas, porém, da eficiência e fundamentação da medicina científica. Contudo, como qualquer campo de estudo, novas descobertas mostram que métodos criados, considerados “modernos”, podem não ser tão eficientes como alguns métodos tradicionais.
Um bom exemplo são as plantas medicinais utilizadas para curar feridas. O uso da famosa água oxigenada e do próprio álcool estão sob estudos, pois acredita-se que é possível que o uso destas substâncias degrade o tecido da pele e dificulte a cicatrização de feridas.
Por outro lado, algumas plantas para cicatrizar feridas, são amplamente usadas por suas propriedades cicatrizantes, como por exemplo, o confrei e a rosa mosqueta.
Neste artigo, abordaremos 5 tipos de plantas para cicatrizar feridas mais eficientes e conhecidas da medicina popular.
Quais São as Principais Plantas para Cicatrizar Feridas?
O Brasil é o país com a maior variedade de plantas do mundo, com mais de 36 mil espécies. Por esse motivo, não é difícil imaginar que existam inúmeras espécies que trazem outros benefícios além da cicatrização de feridas, como chás anti-inflamatórios à base de alcachofra, ou produtos naturais contra enxaqueca e conjuntivite, como as flores da alfazema.
A seguir falaremos das 5 principais plantas para cicatrizar feridas:
Aloe vera
Aloe Vera, popularmente conhecida como Babosa é uma planta famosa e presente na composição de diversos shampoos e cremes, produzidos a partir da sua polpa branca e folhas.
O gel da babosa é muito utilizado para o tratamento de feridas, como queimaduras, irritações e inflamações na pele, isto por que ela ativa o processo de cicatrização da pele rapidamente.
A massa gelatinosa existente dentro da babosa contém mucilagem ácida, sais orgânicos, entre outros componentes que, se aplicado algumas vezes por dia, auxiliam na cicatrização da ferida.
Camomila
Aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos, a Camomila usada de forma tópica é excelente para curar e cicatrizar ferimentos e todos os tipos de inflamações.
Para aproveitar as propriedades cicatrizantes da planta, utilize a Camomila seca, uma colher de sopa de Camomila e meio copo de água, duas vezes ao dia é capaz de curar e cicatrizar todo tipo de ferida externa. Além disso, a Camomila é um antiinflamatório muito eficaz.
Calêndula
As flores da Calêndula possuem propriedades antibacterianas e fungicidas, o que garante a esta planta um alto poder de cicatrização, especialmente nos primeiros estágios de evolução das feridas.
Também conhecida como Mal-me-quer, a Calêndula era uma planta muito utilizada durante a guerra civil americana no século XIX, para tratar as feridas dos combatentes.
Além da cicatrização, a planta é muito utilizada na indústria de cosméticos, a sua tintura alivia sintomas de traumatismos e compressas a base da Calêndula contribuem para o tratamento de furúnculos e varizes, entre outras aplicações.
Centella asiática
Esta planta muito comum no continente asiático é muito versátil e capaz de tratar diversos problemas de pele além da cicatrização de feridas, como eczemas, psoríase, chagas, queimaduras, entre outras.
Por possuir saponinas, mesmo componente existente nas babosas, a Centella asiática tem um grande poder de cicatrização e atua na melhora da circulação sanguínea para estimular a produção de colágeno.
Guaco
O Guaco, natural do Sul do Brasil, era muito utilizado pelos indígenas no tratamento contra picadas de cobra, além disso, o chá das folhas de Guaco tem ação paliativa em casos graves de doenças respiratórias e é muito utilizado para aliviar sintomas de bronquite, asma e tosse.
Além disso, o Guaco é um ótimo cicatrizante de feridas externas e úlcera.
Para a cura de feridas, a rápida cicatrização é crucial para o bem estar do indivíduo, com estas plantas é possível atingir resultados tão bons quanto os remédios tradicionais. Contudo, a depender da gravidade do ferimento é crucial a consulta com um médico especialista.
