Diferentemente do que foi informado anteriormente, a operação que foi investigada na morte de 12 suspeitos no bairro da Fazenda Coutos, em Salvador, foi coordenada pela Rondesp e não pela Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE). O investigador Douglas Pithon, da CORE, se manifestou publicamente em defesa da ação, mas não esteve à frente

O investigador Douglas Pithon, da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil da Bahia, foi convidado para coordenar um curso de operações em ambientes de alto risco para a Unidade de Forças Especiais da Polícia do México.

O reconhecimento pelo trabalho árduo e dedicação levou um policial baiano a um feito histórico: ele foi convidado para coordenar um curso de operações em ambientes de alto risco para a Unidade de Forças Especiais da Polícia do México. 

A missão não é simples. A polícia mexicana enfrenta diariamente batalhas contra os cartéis, especialmente o temido Cartel de Sinaloa, na violenta Cidade de Juárez. Estar à frente de um treinamento para agentes que vivem essa realidade é uma responsabilidade gigantesca e um sinal de respeito pelo conhecimento e preparo do brasileiro. 

“Ser reconhecido por aqueles que estão na linha de frente da guerra contra o crime, os que vivem o combate diariamente, é algo que enobrece a minha trajetória”, declarou o policial, que reforça sua crença no trabalho árduo e na coletividade. 

Com coragem e fé, ele encara essa missão como mais uma etapa de uma jornada que não termina aqui. “Nada supera o suor do trabalho duro”, afirma, reforçando que sua meta é seguir firme, sempre buscando o improvável e inspirando outros a fazerem o mesmo.