A Corregedoria da Polícia Civil da Bahia está investigando a Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Veículos (DRFRV), em Salvador. A apuração, conduzida por quatro delegados, foi instaurada por meio de portaria publicada no último dia 23.
De acordo com o colunista Bruno Wendel, entre os pontos investigados estão: a condução de procedimentos policiais, o cumprimento das diretrizes institucionais pelos servidores, a guarda de bens apreendidos e armamentos, além das condições da carceragem da unidade em relação às normas legais para custódia de presos.
Essa é a segunda delegacia sob investigação em menos de dois meses. Em abril, a corregedora-chefe já havia designado uma comissão para apurar denúncias contra a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Alagoinhas.
O Grupo Carrefour Brasil anunciou uma parceria com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e cedeu 25 câmeras de vigilância para fortalecer o monitoramento de áreas públicas e auxiliar na busca por pessoas desaparecidas.
Os equipamentos, de alta definição e com tecnologia de reconhecimento facial, foram instalados nas áreas externas das unidades do Sam’s Club, nas avenidas Antônio Carlos Magalhães e Bonocô, em Salvador, e também em Lauro de Freitas. A ação integra o projeto Câmera Interativa, que amplia os pontos de videomonitoramento em locais estratégicos.
Segundo Marcelo Tardin, vice-presidente de Transformação e RH do Grupo Carrefour Brasil, “essa colaboração é um exemplo de como a iniciativa privada pode se unir ao setor público para gerar resultados positivos para a sociedade”. A empresa reforça que adota os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Policial civil é investigado
Um policial civil está sendo investigado por suspeita de furtar um revólver do acervo da Polícia Civil. O caso motivou a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) no dia 23 de maio.
O crime teria ocorrido em 13 de maio de 2017, na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (DERCCA). A acusação é de peculato — quando um agente público se apropria de bens ou valores da administração — e também está sendo apurada pelo Ministério Público da Bahia.