Bandidos invadiram uma casa na Rua Sucupira, em Santa Cruz, e fizeram uma mulher refém na noite desta terça-feira (28). Vizinhos falam na possibilidade de uma criança também estar no imóvel, o que ainda não foi confirmado.

Em dezembro do ano passado, quatro homens invadiram o Centro de Saúde Osvaldo Caldas Campos, também no bairro de Santa Cruz, e fizeram 16 reféns por mais de três horas. Caíque Silva Cerqueira, 19 anos, Danilo Santos Nascimento, 28, Jeferson Oliveira Silvany e Erick dos Santos Batista trocaram tiros com militares das Rondas Especiais (Rondesp) antes de renderem funcionários e pacientes da unidade, incluindo um adolescente de 12 anos.

No dia da ação, Erick e Jeferson não tiveram os nomes divulgados pela pasta. Os suspeitos só liberaram as vítimas após negociação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), com intermédio das mães de Danilo e Caíque. A imprensa também acompanhou toda negociação – a pedido dos quatro suspeitos.

Em abril deste ano, outro caso similar aconteceu na localidade de Serra Verde, no Vale das Pedrinhas, também no Complexo do Nordeste de Amaralina. Eric dos Santos Batista estava novamente envolvido – com outros cinco homens, ele invadiu uma casa durante uma fuga e fez novos reféns. Eric ficou apenas um mês no presídio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele foi solto por ordem judicial.

Vale das Pedrinhas
Uma família viveu momentos de terror no dia 4 de abril, quando seis homens fugiram de uma abordagem policial, invadiram uma casa e fizeram três pessoas reféns, incluindo uma criança de dois anos. O caso teve início às 16h30, na região conhecida como Serra Verde, no Vale das Pedrinhas.

Policiais escoltam os seis homens que mantiveram mãe e filhos reféns (Foto: Arisson Marinho/ CORREIO)

Estavam no imóvel uma mulher de 34 anos e seus dois filhos, sendo um deles um menino de dois anos, além de uma adolescente de 15 anos. Os homens invadiram a casa da família durante patrulhamento da Rondesp/ Atlântico. A casa utilizada como refúgio pelo grupo foi cercada por policiais.

Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), das Rondas Especiais (Rondesp) Atlântico e da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Nordeste de Amaralina) negociaram a liberação dos reféns, que não ficaram feridos. Um helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer) também foi acionado e monitorou possíveis rotas de fuga.