Desempregada,Adeyula Rodrigues, 31 anos, consta em sua carteira digital do trabalho que tem dois empregos ativos e um deles, é nada mais, nada menos, que presidente da República. Apesar da ‘autoridade’, ela não conseguiu determinar o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600. O caso aconteceu em Vila Velha, no Espírito Santo.

Ao jornal A Gazeta, Adeyula disse que trabalhava como cuidadora infantil na Secretaria Estadual de Educação (Sedu) e teve o contrato encerrado em agosto de 2019. Antes, atuava como auxiliar de secretaria pela Prefeitura de Vila Velha. Apesar do desligamento, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), uma das bases usadas na análise do auxílio emergencial, informa que ela permanece como servidora municipal.

Em nota, a Sedu informou que o cadastro dos servidores na secretaria não é feito na Carteira de Trabalho, mas, sim, no sistema da própria Sedu, no qual o cargo da servidora está como cuidadora.

“A opção ‘Presidente da República’ não consta no sistema da secretaria. Mesmo o cadastro não tendo sido feito pela Sedu, a equipe se coloca à disposição da ex-servidora para buscar a retificação junto ao Ministério do Trabalho dessa informação.” Já a Prefeitura de Vila Velha informou, em nota, que os desligados dos servidores feitos em 2019 foram enviadas em 14 de abril de 2020 ao Ministério da Economia.