Vivi Noronha, esposa do cantor MC Poze do Rodo, fez sérias acusações contra a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), após a operação que resultou na prisão do funkeiro na última quinta-feira (29). Segundo a influenciadora, joias de ouro do casal desapareceram durante a abordagem feita na residência da família.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, ela afirma que os policiais encontraram uma bolsa de marca com peças de ouro e, logo em seguida, encerraram a ação de maneira abrupta. “Ele encontrou a minha bolsa vermelha da Carolina Herrera, viu o ouro e, do nada, disse: ‘Acabou a operação’. Por que acabou justo ali? Só porque acharam o ouro? Muito estranho”, disparou.
EITA! Vivi Noronha, esposa de MC Poze, se pronuncia e pergunta cadê o ouro que pegaram do marido:
“Achou o ouro acabou a operação? Estranho né!? E quero saber porque os ouros que sumiram não apareceram”. pic.twitter.com/OiuzbL05W9
Vivi também alegou que parte dos bens apreendidos sumiu, incluindo joias do próprio MC Poze. “Gravei um vídeo mostrando os policiais dizendo: ‘Filma pra depois não dizerem que levamos algo’. Mas não adiantou nada. Quando fomos verificar, tinha joia trocada e bracelete faltando”, denunciou.
Além das acusações de sumiço de pertences, Noronha relatou que a abordagem foi truculenta, especialmente por ter acontecido durante a madrugada. Segundo ela, os agentes a acordaram de forma violenta enquanto ela dormia com uma das filhas. “Entraram no quarto com lanternas, apontaram na minha cara e mandaram eu levantar no grito. Me impediram de pegar minha filha no colo e até de me vestir”, contou.
A influenciadora também afirmou que o dinheiro apreendido na operação não aparece por completo nas imagens divulgadas oficialmente. Segundo ela, apenas uma parte do que foi recolhido está visível na foto publicada pela polícia.
Em resposta às denúncias, a Polícia Civil do RJ negou todas as acusações e afirmou que toda a operação foi filmada e seguiu os protocolos legais. “Joias, celulares e dispositivos eletrônicos foram apreendidos na residência do investigado. Tudo foi devidamente catalogado e documentado. Um inquérito será instaurado para apurar possível crime de calúnia”, informou a corporação em nota ao portal F5, da Folha de S.Paulo.