O Festival de Licor de Cachoeira escolheu os melhores em duas categorias na sua primeira edição, na noite da terça-feira (25). Cada premiado recebeu R$ 1 mil da organização.

Na categoria Tradicional, que escolhia os melhores com sabor jenipapo, o vencedor foi o Licor do Tio Jura. Já na categoria Melhor de 2019, analisando vários tipos da bebida, o prêmio ficou com o de maracujá com uva do Licor da Chacará. O resultado foi anunciado no palco, durante encerramento da Feira do Porto, encerrando o São João de Cachoeira.

Este foi o primeiro festival gastronômico da cidade tendo como destaque o licor. Ele aconteceu durante todo o mês de junho, acompanhando a programação do tradicional São João da Feira do Porto. A competição envolveu dez produtores dos municípios e moradores e visitantes escolheram os vencedores – comprando o ‘menu degustação’ com 10 garrafinhas, uma decada concorrente, cada consumidor recebeu uma cédula para votar. A votação foi feita também no site do festival, onde o público também pode adquirir o “menu degustação” com os famosos licores de Cachoeira.

O prêmio de R$ 1 mil para cada categoria foi bancado por outros 2 fabricos da cidade, o Licor de Roque Pinto e o Arraial do Quiabo.

O festival já anunciou as categorias para o ano que vem: na sabor tradicional, serão avaliados licores de tamarindo. Na categoria Melhor do Ano, o destaque ficará com as frutas cítricas. Os participantes devem apresentar licores utilizando esses sabores para disputar.

Também foram anunciadas como novidades a instalação da Passarela do Licor com barracas individuais de cada fabrico na Praça 25 de Junho, durante o período do festival, e um espaço para degustação, onde as pessoas poderão provar e votar nos seus licores preferidos.

Tombamento
Ontem, na transferência da capital de Salvador para Cachoeira, na Câmara Municipal, a secretária de Cultura Arany Santana, representando o governador Rui Costa, recebeu o pedido de tombamento do licor de Cachoeira como patrimônio imaterial da Bahia, entregue pela realizadora do festival, a produtora Carine Araújo. A secretária afirmou que vai encaminhar a demanda ao Instituto do Patrimônio Histórico (Ipac).