Imagem ilustrativa do coronavírus

O primeiro caso de uma rara mistura de infecção por gripe, com o vírus Influenza, e a Covid-19 ao mesmo tempo, apelidada de “flurona”, foi detectado em Israel no final de dezembro.

Relatórios locais disseram que a paciente é uma jovem grávida, que estava no hospital em Petah Tikva, embora tivesse apenas sintomas leves. Ela não estava vacinada, segundo a mídia israelense.

Segundo as autoridades, ela foi diagnosticada com gripe e coronavírus assim que chegou, testando positivo para as doenças novamente em uma contraprova.

O governo israelense estuda o caso para determinar se a combinação causa maior gravidade da doença.

Essa é a primeira ocorrência documentada de “flurona” detectada no mundo, mas os médicos acreditam que poderia haver mais infecções do tipo no país.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes na última sexta-feira (31), o infectologista Evaldo Araújo, do Hospital das Clínicas de São Paulo, analisou que não seria impossível pegar as duas doenças simultaneamente, e que as infecções pelos vírus podem acontecer sequencialmente, ou seja, uma logo após a outra.

“Um vírus normalmente consegue controlar o outro, é difícil que a gente tenha essa situação concomitante, mas ela pode ocorrer sequencialmente. Sobretudo porque quando a gente sai de um quadro infeccioso nosso sistema imunológico, embora esteja mais ativo para lutar contra o vírus, a gente fica um pouco mais deprimido em outros aspectos. Então, é difícil que as coisas ocorra simultaneamente. Não é impossível, mas é difícil”, analisou.

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