Mensagens de WhatsApp obtidas pela equipe do RJ1 revelam um plano arriscado que culminou na morte do gesseiro e motorista por aplicativo Filipe Rodrigues, de 24 anos; sua esposa Rayssa Santos, 23; e seu filho Miguel Filipe, de sete meses, no mês passado. O plano envolvia Filipe se passar por um policial militar para enganar traficantes da comunidade do Castro, no Rio de Janeiro.
As investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí indicam que Filipe se intitulou “Demolidor” e exigiu R$ 50 mil dos traficantes para identificar e entregar um suposto informante. Pelo menos R$ 11 mil chegaram a ser pagos.
No entanto, a farsa foi descoberta e os criminosos decidiram executar Filipe. Lucas Lopes da Silva, o Naíba, apontado como chefe do tráfico do Castro e principal suspeito de ordenar a morte, está foragido após um mandado de prisão ser expedido contra ele nesta quarta-feira (3).
Wesley Pires da Silva Sodré foi preso sob a suspeita de envolvimento no crime, mas a polícia ainda busca identificar o autor dos disparos que mataram a família.
Alerta sobre ‘x-9’
A polícia não divulgou o nome da pessoa que, segundo Filipe, era um “x-9” infiltrado no Castro, mas ela consta como desaparecida e provavelmente está morta.