Com a baixa nas doses de CoronaVac disponíveis na cidade, cerca de 70 mil pessoas estão represadas à espera da aplicação em segunda dose (D2) na capital baiana. Em entrevista para o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), nesta segunda-feira, 10, o secretário de saúde do município, Leo Prates, admitiu que a quantidade estocada da vacina fabricada pelo Instituto Butantan é menor do que o necessário para prosseguir com a vacinação em segunda dose, que chegou a ser paralisada na última semana.

“O nosso problema é matemático. Temos 70 mil pessoas represadas com cerca de 27 mil doses então não vai ter para todo mundo. Vamos utilizar o método de demanda aberta e ir vencendo o dia a dia. O cidadão que tem segunda dose marcada para o dia 1º de maio, pode se dirigir aos postos que ele será vacinado. Temos expectativa de vacinar 11 mil por demanda aberta e 8 mil pelo agendamento”, afirmou.

Com a entrega de um novo lote de 2 milhões de doses para todo o Brasil nesta segunda, Leo falou da expectativa para o recebimento de novas doses na capital baiana e afirmou que toda dose recebida do imunizante será destinada para a aplicação em 2ª dose na cidade.

“Estamos acompanhado e durante o dia devemos anunciar novas estratégias de vacinação em relação a Coronavac. O que estamos fazendo nesse momento, é aplicar a Oxford/AstraZeneca, já que a Fiocruz está produzindo, e deixando a CoronaVac como estratégia para 2ª dose. Esses próximos dias serão de sinalização positiva pois teremos uma baixa no número de pessoas para tomar essa segunda dose e a promessa do Ministério é de mandar um bom lote até domingo. O cidadão pode ficar tranquilo que toda dose de CoronaVac que for enviada para Salvador será usada como 2ª dose até a regularização”, pontuou.

O secretário apelou ainda para que às cerca de 5 mil pessoas que estão com D2 da Oxford/AstraZeneca, atualmente em estoque na capital, atrasada compareçam aos postos para regularização da imunização.

“Na sexta-feira estávamos com 5 mil pessoas atrasadas em relação à segunda dose da Oxford/AstraZeneca. Estamos fazendo disparos em massa de mensagens para lembrar estas pessoas que elas só estarão imunizadas após a segunda dose e pedindo pra que elas se dirijam aos postos”, salientou.

Jornal a Tarde