Na última segunda-feira (20), na 4° Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Americanas protocolou o plano de recuperação judicial, que considera todas as partes envolvidas e tem como foco a manutenção do negócio com geração de valor e equacionamento da nova estrutura de capital, tentando um plano de recuperação.

Vale ressaltar que a proposta de pagamento é composta por uma contribuição de 10 bilhões de reais em novos recursos de venda de ativos, com a ajuda do Hortifruit Natural da Terra, Grupo UniCo, dono das marcas Imaginarium e Puket, que investiram para salvar a empresa.

Inclusive, segundo informações de Leonardo Coelho, que no caso é o CEO da lojas Americanas, que assumiu o cargo em fevereiro para liderar o processo de Recuperação Judicial, o plano apresentado afirma que a empresa “continua operacionalmente viável apesar da dívida e, com a reestruturação prevista no plano, terá também níveis de alavancagem compatíveis com o mercado”.

Além disso, o CEO da empresa revelou que construíram um plano de recuperação ‘equilibrado e sofisticado, que levou em consideração a condição particular de cada um e sua relação com a companhia no futuro’.

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E com esta execução da proposta, a loja Americanas estima que vai continuar no mercado e já estará recuperada e com uma estrutura de mercado equilibrada logo logo.

“O plano de recuperação apresentado é consistente e já conta, na largada, com R$ 1 bilhão dos acionistas de referência, por meio do financiamento DIP já realizado. Nós seguimos em discussões construtivas com cada grupo de credores para chegar a um denominador comum”, disse Camille, que também é do CEO da Americanas.

A LOJAS AMERICANAS EXISTE DESDE QUANDO

Para quem não sabe, a loja foi fundada em 1929, em Niterói, no Rio de Janeiro e atua com o varejo desde então.