Na última quinta-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, responsável pelo Bolsa Família, é “seu”.
A afirmação do Lula vem em um momento de muita especulação em relação à troca nos comandos das pastas. De acordo com o presidente, não é o partido que quer integrar o governo que pede ministério, mas sim, o governo que oferece.
O mandatário ainda afirmou que, quando o Congresso Nacional voltar do recesso, irá conversar com os líderes partidários e fará a oferta para a participação no governo.
Ministério do Bolsa Família é cobiçado
Atualmente, o ministério responsável pelo Bolsa Família é chefiado por Wellington Dias (PT) e tem sido cobiçado pelos partidos que formam o “Centrão”, que têm negociado a entrada no governo. Em troca, esses partidos garantem apoio às pautas do Executivo no Congresso Nacional.
Na semana passada, a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou, ao lado de Dias, que a pasta é o “coração do governo”, reforçando o apoio do petista à frente do ministério.
Prepare suas contas! Bancos irão fechar agências na segunda-feira (17)
Na ocasião, Janja falou que a prioridade do governo Lula é a população mais pobre, sendo o Ministério do Desenvolvimento Social que atende, demonstrando, assim, a relevância da pasta para o governo.
Reestruturação Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento Social é a pasta com um dos maiores orçamentos, com R$ 276 bilhões, ultrapassando Saúde e Educação. De acordo com dados do governo federal, com a reestruturação do Bolsa Família, 18,52 milhões de famílias foram retiradas da linha da pobreza em junho.
Dessa forma, essas famílias superaram a renda da linha da pobreza, que é de R$ 218,00 por pessoa da família. De acordo com Wellington Dias, o objetivo do programa é reduzir a pobreza, tirando o país mais uma vez do mapa da fome e da insegurança alimentar. Além disso, o ministro afirmou que, neste ano, 43,5 milhões de pessoas tiveram aumento na renda e estão fora da pobreza.
Seu crédito digital
