Em primeiro contato com a polícia, a mulher teria dito que a criança morreu engasgada com a mamadeira.

Agentes da Polícia Militar prenderam nesta segunda-feira (25), uma mulher de 30 anos, por suspeitas de ter matado sua filha de 2 anos por asfixia, na cidade de Capelinha, na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A mulher que segundo a polícia, ainda estaria planejando matar uma outra criança, de 1 ano, e depois tirar a própria vida.

Em entrevista ao jornal BHAZ, o capitão e sub-comandante da Polícia Militar Luíz Sandoval Pires relatou que a própria suspeita teria procurado os policiais mencionando que a menina teria se engasgado após se alimentar com uma mamadeira.

“Assim que a corporação atendeu o chamado, um dos militares observou que numa lixeira havia uma mexa de cabelo grudado em uma fita adesiva e perguntou para a mulher o que era aquilo”, explica Pires.

A mulher confessou o crime delegacia
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Capelinha, a mãe explicou que a menina estava chorando desde domingo e ela não aguentava mais o choro. Por conta disso, ela teria dado um calmante pra filha, apanhou uma fita e amarrou os braços e as pernas da criança.

A mulher então, colocou uma meia na boca da menina e passou a mesma fita para abafar o som do choro. Depois de fazer isto, a suspeita saiu de casa com a intenção de comprar uma nova fita para fazer a mesma coisa com a outra filha mais nova.

Ainda conforme a mulher, ao voltar para casa reparou que a filha não se mexia no berço e entrou em desespero. Segundo ela ainda tentou fazer uma espécie de massagem cardíaca na menina e também tentou ressuscitar a criança com um banho de água fria e usando um nebulizador, mas a menina já estava morta.

Ao perceber que a bebê estava sem vida, a mulher relatou que pensou em matar a outra filha e depois tirar a própria vida. Segundo a polícia, a mãe sofre de depressão e faz uso de medicamentos controlados, pois segundo ela, sofre de pressão psicológica por parte do marido que no momento do crime não estava em casa.

Após o depoimento a suspeita foi presa em flagrante e será perfeitamente encaminhada para um complexo penitenciário feminino onde ficará a disposição da Polícia Civil para demais detalhes sobre o caso.

O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da região onde foi submetido a um exame de necropsia e depois foi liberado para os familiares para que o sepultamento fosse realizado.

A outra filha da mulher foi encaminhada para o Conselho Tutelar da cidade, onde não há nenhuma informação se a criança ficará posteriormente com algum membro da família.