O prédio da Escola Municipal Terezinha Vaz da Silveira, localizado no bairro do Barbalho, em Salvador, foi interditado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) há cerca de 30 dias por apresentar rachaduras, infiltrações e outros problemas na estrutura. Com a situação, 320 alunos estão sem aulas no local.

As crianças passaram a ter aulas três vezes por semana no prédio ao lado, que pertence ao Centro Espírita Luz e Caridade. No local não há a possibilidade das turmas se alocarem de segunda a sexta-feira, já que o centro religioso tem demandas internas.

“Nós estamos há quase 30 dias sem aulas. A Codesal interditou o prédio pois estamos com problemas de infiltração, na rede elétrica, e há o risco de cair um telhado, de acontecer um curto-circuito. Os alunos estão sofrendo com esse impacto de estar sem aula”, diz Suziane Fonseca, mãe de aluno e integrante do Segmento de Pais do Conselho Escolar.

De acordo com os pais dos alunos, a Prefeitura de Salvador fez um pedido de liberação de um anexo do Colégio Estadual Getúlio Vargas, chamado pavilhão Alvaro Zozimo, também localizado no bairro do Barbalho, mas, até o momento, o Governo do Estado negou a concessão do equipamento.

“Nós acreditamos que nosso governador Jerônimo Rodrigues irá nos fornecer esse espaço porque ele entenderá a abrangência desse problema, que engloba uma série de fatores que fazem os pais sofrerem por verem seus filhos sem educação adequada. Peço ajuda ao Governo do Estado para que olhe para nós”, pontua Suziane Fonseca.

Em nota enviada ao BNews, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) afirmou que a Escola Municipal Terezinha Vaz da Silveira, no bairro do Barbalho, oferta da Educação Infantil e Fundamental e é de responsabilidade da Prefeitura Municipal.
“A Secretaria Municipal da Educação solicitou à SEC a cessão do uso do Pavilhão de Aulas Álvaro Zózimo do Colégio Estadual Getúlio Vargas, localizado no mesmo bairro. O processo está em tramitação com agilidade, devido ao caráter de urgência da situação”, afirmou.

BNews