Preso desde 1999, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, saiu da prisão em um momento raro na manhã da última quinta-feira (5). Líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele foi escoltado pela Polícia Penal Federal e pela Polícia Militar do Distrito Federal com um esquema de segurança máxima.

A saída do presidiário condenado a mais de 300 anos de prisão por diversos crimes foi para exames de de rotina, que são prescritos anualmente. Conforme informações divulgadas pelo g1, Marcola realizou exames de ressonância magnética do joelho e depois retornou para Penitenciária Federal de Brasília, onde cumpre pena.

O líder do PCC foi conduzido ao Hospital de Base do DF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que emitiu nota sobre o procedimento. Um vídeo mostra o momento exato da saída do faccionado e viralizou nas redes sociais.

“O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informa que, nesta quinta-feira (05/06), o custodiado realizou exames de rotina no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), procedimento que ocorre anualmente. Por se tratar de um preso federal, a operação foi conduzida com protocolo especial de segurança e isolamento, sob responsabilidade das autoridades competentes.

O atendimento foi realizado dentro do cronograma habitual do hospital, sem qualquer impacto na rotina assistencial. Apesar do aparato de segurança ter chamado a atenção de pacientes e acompanhantes, o funcionamento da unidade seguiu normalmente, com o atendimento ao público preservado. […]”

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), responsável pela operação, também emitiu comunicado, mas afirmou não passar informações sobre deslocamento dos custodeados.

“A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) informa que, por questões de segurança, não fornece dados relacionados a deslocamentos de pessoas custodiadas no Sistema Penitenciário Federal. Da mesma forma, em respeito ao sigilo sobre informações de saúde e à proteção de dados pessoais sensíveis, não são divulgadas informações sobre atendimentos médicos ou condições de saúde.”