Os motoristas por aplicativo fazem um protesto na AV. Tancredo Neves, em Salvador, na manhã desta terça-feira, 30. Dentre as reinvindicações, os trabalhadores lutam pela revisão nos valores repassados pelas empresas, além de melhores condições de trabalho.

O tráfego, que já é intenso na região, está apresentando maior retenção no fluxo de veículos. Equipes da Polícia Militar acompanham os manifestantes, que ocupam as faixas da avenida, em frente ao escritório da plataforma Uber, na capital baiana.

De acordo com o Sindicato dos Motoristas por Aplicativos, do Estado da Bahia (SIMACTTER-BA), há dois, desde de quando as plataformas de corridas por aplicativo foram implantadas em Salvador, verificou-se que não houve aumento de cobrança aos usuários e sim, a redução do repasse aos trabalhadores.

Ainda conforme o sindicato, a paralisação desta terça-feira, 30, é uma inciativa independente, de um pequeno grupo de motoristas e que não é apoiada pela entidade. Entretanto, o sindicato reafirma que as reivindicações são defendidas por toda a categoria. Porém, a organização acredita que a melhor forma de resolução não se dará com ações nas ruas, mas por meio de uma interlocução com o poder público e as respectivas.

Luiz Claudio, motorista por aplicativo há 3 anos, em entrevista ao Portal A Tarde, expressou toda apreensão decorrente dos últimos casos de violência e a insatisfação dos trabalhadores da categoria em relação à redução no repasse dos valores cobrados em cada corrida.

“Estamos aqui, porque não admitimos mais essa situação. Nós, trabalhadores, praticamente dividimos o valor da corrida com a plataforma, isso sem nenhuma segurança ou qualquer contrapartida por parte das empresas”, disse.

A Tarde