Rosália Maia, de 32 anos, foi assassinada a tiros após enviar áudios para grupos de WhatsApp chamando homens de “corno”. A vítima foi executada enquanto voltava para casa, já na rua em que ela residia, no município de Brejo do Cruz, sertão da Paraíba.

De acordo com as informações do Uol, Rosália pilotava uma moto quando foi baleada. A principal hipótese da polícia é de que o crime tenha acontecido por vingança, pois a mulher tinha desavenças com várias pessoas, e tinha o costume de enviar mensagens em grupos no Whatsapp xingando homens e praticando injúrias.

Em um dos áudios enviados, Rosália cita nomes de homens que estavam, supostamente, sendo traídos por suas esposas, e relata, inclusive como os adultérios teriam ocorrido.

O caso foi registrado na Delegacia de São Bento, responsável pelo plantão, e encaminhado à Delegacia de Brejo do Cruz, que agora está à frente das investigações. A polícia relatou que está analisando os áudios a fim de descobrir os mandantes e executores do do crime. Até o momento, ninguém foi preso.

Segundo a delegacia de Brejo do Cruz, há várias denúncias registradas contra Rosália, pelo crime de injúria e difamação. “Ela era falastrona e enviava áudios nos grupos atingindo a honra das pessoas e uma das que se sentiu ofendida mandou executar. A princípio, não estamos tratando como feminicídio. É homicídio comum mesmo”, contou um investigador da Polícia Civil.

De acordo com relatos de testemunhas, elas ouviram seis tiros, e quando foram olhar o que tinha acontecido, encontraram Maia caída na rua, já morta. A polícia solicitou imagens de câmeras instaladas em imóveis próximos ao crime, mas foi informada de que as câmeras estavam desligadas.

Rosália era dona de casa, tinha dois filhos e morava com a mãe. O corpo dela foi enterrado na quarta-feira (28/9) no cemitério municipal. Moradores de Brejo do Cruz relataram que o velório estava vazio.