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A startup de biotecnologia e concorrente da Neuralink, a Science, lançou nesta segunda-feira (13) nova plataforma que visa facilitar o desenvolvimento e a produção rápida de dispositivos médicos por outras empresas.

A plataforma, chamada Science Foundry, permite que empresas utilizem e desenvolvam a infraestrutura interna da Science, oferecendo acesso a mais de 80 de suas ferramentas e serviços, como tecnologias de eletrodos de filme fina da empresa.

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O custo da tecnologia necessária para desenvolver dispositivos médicos costuma ser “proibitivo” para startups em estágio inicial, disse o cofundador e CEO da Science, Max Hodak, à CNBC em entrevista.

As ferramentas individuais podem custar de US$ 200 mil a US$ 2 milhões, e Hodak disse que as empresas poderiam facilmente gastar centenas de milhões construindo linha de produção. Para muitas startups, esse custo é muito alto, mas Hodak espera que a Science Foundry possa ajudar.

“Esperamos derrubar as barreiras à inovação”, disse Hodak. “Há um monte de pessoas inteligentes por aí que têm um monte de ideias diferentes das que temos e desejamos de habilitá-las.”

A ciência faz parte da crescente indústria de interface cérebro-computador, ou BCI. Um BCI é um sistema que decifra sinais aéreos e os traduz em comandos para tecnologias externas.

Talvez o nome mais conhecido no espaço seja Neuralink, graças ao alto perfil do fundador Elon Musk, que também é CEO da Tesla, SpaceX e Twitter.

Hodak cofundou a Neuralink e atuou como presidente da empresa até anunciar sua saída em 2021. Na Neuralink, ele ajudou a desenvolver o sistema BCI projetado para ser aprimorado no cérebro, mas, na Science, ele está trabalhando em implantar que não o toca diretamente.

O principal sistema BCI da Science é o Science Eye – prótese visual que visa ajudar pacientes com duas formas de cegueira grave a restaurar algumas informações visuais em seus cérebros.

O Science Eye conta com matriz de micro-LED fina e flexível que é implantada cirurgicamente sobre a retina. O implante controla grupo de células sensíveis à luz no nervo óptico que a Science altera por meio de forma de terapia genética optogenética.

Funcionário da Science em laboratório (Imagem: Science Corporation)

Quando um pixel é ativado na matriz, uma célula é ativada no nervo óptico, que pode ser usada para conduzir o nervo e enviar a visão ao cérebro.

O implante da Science é alimentado por óculos especiais com pequenos sensores e câmeras. A matriz de LED traduz as imagens que recebe dos óculos e as envia para o nervo óptico.

Hodak disse que as imagens resultantes parecerão diferentes do que as pessoas com olhos saudáveis ​​estão acostumadas – pelo menos para a primeira iteração da tecnologia –, mas que serão muito restauradoras para pacientes sem sensibilidade à luz. Eventualmente, ele disse que acha que a visão Science será capaz de reproduzir a colorida de alta resolução.

A ciência tem testado a tecnologia em coelhos, e o CEO da Science disse que a empresa espera realizar testes com pacientes humanos já no próximo ano.

A nova plataforma da empresa visa apoiar empresas que trabalham com ideias igualmente ambiciosas. Hodak disse que espera ver a demanda de outras empresas de neurotecnologia, mas que outras startups de tecnologia médica e até mesmo empresas de computação quântica representam oportunidades de crescimento.

O custo de usar o Science Foundry é entendido ao custo de trabalhar com instalações acadêmicas, que são “baratas para começar”, disse Hodak. Mas, embora as instalações acadêmicas normalmente não aceitem que as empresas testem dispositivos em pacientes ou os vendam no mercado, será mais fácil para os clientes da Science Foundry comercializar seus produtos.

Hodak disse que a plataforma beneficiará a ciência e a indústria como um todo. “Isso nos permite ter escala maior e mais recursos que podemos usar para capacitar a comunidade e nós mesmos ainda mais”, disse ele.

Com informações de CNBC

Imagem destacada: Science Corporation

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