Polêmico, como sempre, o pastor Anderson Silva usou suas redes sociais para explicar o por que de haver se afastado do ministério itinerante.

Ele postou uma foto com uma frase bem tendenciosa:

“Agenda? Não, não quero que façam de mim uma puta gospel!” Isso foi o que o pastor escreveu na imagem, já na descrição ele explicou o que o levou a essa postura considerada dura em relação aos pregadores que vivem de agenda, os chamados itinerantes.

Leia na íntegra o que escreveu Anderson Silva:

“Não podemos usar como fraquezas e carnalidades do povo de Deus para produzir sistemas de lucro.

Viver de eventos não amadurecerá a Igreja, uma pregação de fim de semana não transformará obrigatoriamente sua vida.

Talvez, nossa rotina religiosa seja mais um vício do sistema que nos convocaram do que expressão da vida de Deus!

Pessoal, se seguindo meus trabalhos ao Senhor por meio das redes sociais recentemente, não deve ter assistido meus vídeos sobre desistência de itinerante. Por isso, estamos enviando a SOLICITAÇÃO DA AGENDA

Desde 2019 estou fora do cenário e não pretendo voltar. Na verdade, ainda administro o luto de ter visto que maioritariamente encaram o ministério do itinerante como negócio e lucro, não para edificação do Corpo de Cristo e para a glória de Deus.

Sim, preguei em 25 países em um único ano, tinha assessoria, volta e meia se estabelecia valores para ministração em conjugação, mas também julgávamos que tudo aquilo feito parte da logística normal que já era comum a todos, que isso visava servir pessoas, levantar fundos ministeriais para transformar contextos e empregar voluntários que sonhavam em ver uma Igreja e um País melhores!

Não demorou muito para que nós víssemos que isso não passava de ingenuidade da nossa parte!

Bandas, pregadores e pastores locais conspiram para o próprio benefício e construção de impérios pessoais.

Nem toda banda é consagrada ao Senhor, nem todo ministro itinerante está levando Deus a sério, boa parte dos pastores locais deseja que seu ministério cresça e por isso leva “os famosos” que impulsionarão isso.

Eu nasci de novo, eu temo ao meu Senhor e não posso fazer parte disso!

Aos ministros sérios, não façam do ministério uma prostituição, não faça da Igreja um cabaré ou balcão de negócios.”