Neymar foi acusado de estupro pela modelo baiana Najila Trindade (Foto: Nelson Almeida/AFP )
O atacante Neymar não vai ser indiciado por estupro no caso que envolve a modelo baiana Najila Trindade. Na tarde desta segunda-feira (29), a delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, concluiu o inquérito que apura a acusação e decidiu não indiciar o jogador.

A delegada decidiu encerrar a as investigações após anexar ao inquérito cópias do prontuário médico de Najila. Já as imagens do suposto furto de um tablet, no apartamento do modelo, e que foi pedido peo Ministério Público, não foram enviados. De acordo com Najila, neste tablet estaria um vídeo do encontro entre ela e Neymar.

A decisão ainda cabe recurso e o Ministério Público tem até 15 dias para se manifestar.

Lembre o caso
As investigações do possível estupro cometido por Neymar começaram no dia 31 de maio, quando Najila Trindade registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo.

De acordo com a modelo, o crime teria acontecido durante um encontro com o jogador em um hotel de Paris, na França. No depoimento, Najila conta que Neymar estava alterado e que a forçou a fazer sexo sem preservativo.

Neymar usou as redes sociais para divulgar as conversas que teve com a modelo e negou ter cometido o crime. Durante as investigações Neymar prestou depoimento e chegou a afirmar que estava sendo vítima de extorsão por parte de Najila.

Em entrevista ao SBT, a modelo contou como teve contato com Neymar e como foi o encontro com o jogador. Ela relatou que pediu para que o brasileiro parasse, mas ele se recusou. “Falei ‘para, está doendo’. E ele me virou, cometeu o ato. Pedi para ele parar, enquanto ele cometia o ato, e ele continuava batendo na minha bunda, violentamente”, relatou ela ao SBT. Questionada se considera que foi vítima apenas de uma agressão, ela nega. “Agressão, juntamente com estupro”.

Ela explicou que Neymar pagou a viagem e sua hospedagem em Paris, com intenção dos dois ficarem juntos. “A gente conversou, conversei com ele como uma pessoa comum, era intuito sexual, era um desejo meu. Ficou até claro para ele isso. Ele perguntou quando eu poderia ir, eu disse ‘no momento não posso’, questões financeiras, não podia ir. E também questões da agenda e do meu trabalho. E daí ele sugeriu: ‘Tá, eu posso resolver isso”, conta ela.