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Na assembleia realizada nesta sexta-feira (16), na sede da Adelba, feita por policiais militares e bombeiros e Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), foi decidido dar um prazo de 24 dias para que o governador responda as solicitações da categoria. Ao final da reunião, os manifestantes saíram em passeata até a governadoria, o que causou retenção no trânsito na Avenida Paralela.

Algumas pautas tratam de temas que são alvos de frequentas queixas do funcionalismo público da Bahia, como dificuldade de atendimento no Planserv e o novo sistema de administração de pessoas, o RH Bahia, o qual, segundo reclamações, apresenta falhas no pagamento dos salários.

Outras demandas tratam exclusivamente de reivindicações da profissão que são: o estatuto e código de ética que ainda não foram colocadas em votação pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA); decisões judiciais que não são cumpridas; reajuste salarial que não acontece há 6 anos e planos de carreira.

“Em momento algum o governador sentou pra negociar. Já são cinco anos sem diálogo. A insatisfação da tropa vai do pessoal mais novo, ao coronel mais antigo, até mesmo para quem está na reserva”, disse o cabo da PM e coordenador da Aspra, Paulo dos Anjos.

Paulo avisa que uma próxima assembleia está prevista para o dia 11 de setembro. Até lá se a posição do governo do estado não for satisfatória, os militares podem decidir pelo indicativo de greve. “Se o governador continuar achando que os policias e bombeiros da Bahia são covardes, com certeza vamos para guerra”, alertou.