Pomadas para cabelos: Anvisa autoriza a volta de alguns produtos ao mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira (20) a volta da venda de algumas pomadas para trançar e modelar os cabelos. O regulador proibiu a recepção de todos os produtos após relatos de reações adversas — casos como cegueira temporária e férias oculares foram registrados.

De acordo com a Anvisa, a lista liberada ainda é restrita. Fora os nomes divulgados, todas as outras pomadas seguem afastadas do mercado. Clique aqui para conferir a lista!

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Desde o início do ano e como parte da investigação que se iniciou, um reguladora já cancelou a autorização de 635 produtos por uso de ingrediente não autorizado ou fora do limite. Empresas que não emitiram uma declaração do técnico responsável ou não apresentaram os resultados dos estudos e testes solicitados também tiveram o pedido de retorno ao mercado negado.

O que aconteceu?

• A Anvisa emitiu um alerta em dezembro de 2022 sobre casos de cegueira temporária após o uso de pomadas para trançar e modelar os cabelos;
• No início de janeiro, ela decidiu pela suspensão da bolsa da pomada Cassu Braids após relatos de ocorrências de lesões nos olhos de usuários do Rio de Janeiro;
• Dias depois, mais sete produtos foram proibidos e, mais posteriormente, uma nova lista divulgou um total de 27 pomadas suspensas;
• Em fevereiro deste ano, a Anvisa decidiu então, como medida preventiva, proibir a venda de todas as pomadas capilares disponíveis no mercado;
• Grande parte dos consumidores de alimentos oculares, com certeza inchadas, dor nos olhos e dificuldade de enxergar ao lavarem o cabelo, após a aplicação do produto.

“As continue, com análises laboratoriais dos produtos, avaliação de processos de fabricação, comprovada aos fabricantes, adoção de medidas regulatórias específicas, reuniões com especialistas, interação com autoridades sanitárias internacionais e acompanhamento das notificações de eventos adversos relacionados às pomadas para modelar, trançar ou fixar cabelos”, concluiu a Anvisa em nota.

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