Representantes do Sindicato dos Rodoviários participam, na manhã desta quinta-feira (9), de uma reunião com o prefeito Bruno Reis. O encontro acontece em meio à tentativa de acordo para evitar o início da greve na próxima semana.

A reunião acontece após a categoria publicar o decreto de estado de greve por tempo indeterminado, na quarta-feira (8). Segundo o documento, caso não haja acordo até a data prevista, 13 de novembro, a circulação de ônibus será interrompida na capital baiana.

“[…] Comunica aos proprietários das empresas e usuários de transportes coletivos urbanos, que, diante da intransigência patronal, a Assembleia Geral Extraordinária da categoria profissional realizada no dia 06 de novembro de 2023, convocada em edital publicada no jornal no dia 31 de outubro de 2023 decidiu pela deflagração de greve geral por tempo indeterminado no setor de transportes de passageiros a partir da 00:01 hora do dia 14 de novembro de 2023 (terça-feira)”, diz o informe.

Entenda as negociações entre rodoviários e empresários

Os protestos dos rodoviários começaram no dia 26 de outubro e culminaram em uma assembleia da categoria que aprovou, nesta segunda-feira (6), o estado de greve.

Entre as reinvindicações da categoria, estão as melhores condições de trabalho, segurança e melhores escalas de serviço. A não realização do depósito do FGTS também está entre as queixas dos rodoviários, que afirmam que a quantia não vem sendo paga há alguns meses.

O secretário de Mobilidade de Salvador, Fabrizzio Muller, informou que está trabalhando para evitar a greve. “Vamos tentar intermediar essa conversa entre diretoria e concessionárias para que a gente evite uma paralisação da forma que está sendo dito. Vamos fazer de tudo para que não aconteça”, afirmou o secretário, em entrevista à TV Bahia.

Em nota, a pasta ressaltou que uma greve poderia causar um “enorme prejuízo aos usuários do transporte da cidade”. Diante disso, a SEMOB pediu sensibilidade aos rodoviários a fim de evitar maiores problemas.

Ao iBahia, o presidente do sindicato afirmou, apenas, que esperava que as empresas resolvessem as queixas apresentadas pela categoria.

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