Desde a última segunda-feira (21), os salva-vidas já fizeram 350 ações preventivas.

Após uma semana da reabertura das praias da capital baiana, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) registrou 17 casos de afogamentos entre os trechos de Jardim de Alah até Stella Maris.

Na tentativa de reforçar a estrutura do órgão neste momento da pandemia, a Prefeitura vai investir R$200 mil na aquisição de novos equipamentos de salvamento aquático, conforme anunciou Marcus Passos, titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), pasta à qual a Salvamar é ligada.

“Entendendo a importância do trabalho desenvolvido pela Salvamar, principalmente durante este período de pandemia, a Prefeitura vai disponibilizar esses recursos para a compra de equipamentos importantes para os agentes realizarem os salvamentos”, disse o secretário.

Desde a última segunda-feira (21), os salva-vidas já fizeram 350 ações preventivas, orientando banhistas sobre eventuais perigos de maré. São 240 profissionais atuando em 35 postos espalhados pela orla marítima da cidade.

A Guarda Civil Municipal (GCM) realizou durante toda a semana a operação “Devagar, Devagarinho”, que visa monitorar o uso das praias de Salvador e cumprimento dos protocolos sanitários por parte da população durante a visitação a esses espaços.

No final de semana, algumas cenas lamentáveis de aglomerações foram verificadas. A GCM flagrou banhistas nas praias de Itapuã, Piatã, Amaralina, Boa Viagem e Cantagalo infringindo o decreto municipal em vigor, que determina o fechamento de todas as praias da cidade aos sábados, domingos e feriados.

“A operação continua e estamos imbuídos de manter maior controle possível nas praias. São 90 prepostos e mais de 20 viaturas. Os agentes têm utilizado megafones para conscientizar os banhistas que ainda buscam acesso a esses locais em dias que não são possíveis”, frisou o diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência da Guarda, Maurício Lima.

Varela Notícias